Miguel

John Coltrane e suas Ballads ecoavam numa noite fria de outono, harmonizados pelo sabor agradável do vinho seco sobre a mesa. O lugar aconchegante, iluminado por algumas poucas luzes, mostrava sua silhueta atenta ao meu lado. Conversávamos em silêncio. A música era nossa mediadora. Mediava o toque das mãos, o contato dos braços e, por fim, o beijo. Me apaixonei por aquelas poucas horas. Por sorte (sua ou minha) estávamos lá.

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