a escola da vida pode ser a escola
Numa sociedade em que cada vez mais se valoriza o ter em detrimento do ser, a educação é a oportunidade e talvez a última esperança de uma transformação real de toda a espécie humana. Mas não me refiro somente àquela educação que transporta da ignorância ao conhecimento. Defendo aqui algo muito maior que conhecimento. A sabedoria.
Se é na escola que a gente aprende que o legal é ser inteligente, tirar boas notas, ter bons-modos, ser bem-sucedido, é nessa mesma escola que a gente aprende o que é a raiva, a inveja, o ciúme, a rejeição. No entanto, diferente daquele primeiro, essas últimas são lições que não se aprendem dentro de uma sala de aula. E se estamos falando de crianças, elas só vão saber lidar com isso de forma benéfica se tiverem a orientação correta - dos pais ou de educadores. Afinal, como todo sentimento novo, elas desconhecerão aquilo que estão sentindo, sofrerão e, sob um impulso do próprio instinto de sobrevivência, poderão ter atitudes que a própria escola certamente vai condenar.
Acredito que as escolas deveriam inserir em sua programação de ensino uma disciplina voltada para o autoconhecimento. Uma disciplina que apresenta o ser humano muito além do corpo biológico. Uma disciplina que explique a essas crianças o que é isso que elas estão sentindo, o que é a raiva, o porquê da raiva e, principalmente, que a raiva não é pecado, nem errado de se sentir, pelo contrário: é algo normal e natural. As pessoas têm uma tendência absurda de reprimir certos sentimentos, a condenar as pessoas por senti-los, quando deveriam estar preocupadas em transformar aquele sentimento em algo bom. Assim como a raiva, a escola esclarecer também o amor, compaixão, ciúme e todas outras emoções. E o mais importante: sem julgar esses sentimentos. Quem sabe assim a Terra se torna um lugar melhor de se viver.
Se é na escola que a gente aprende que o legal é ser inteligente, tirar boas notas, ter bons-modos, ser bem-sucedido, é nessa mesma escola que a gente aprende o que é a raiva, a inveja, o ciúme, a rejeição. No entanto, diferente daquele primeiro, essas últimas são lições que não se aprendem dentro de uma sala de aula. E se estamos falando de crianças, elas só vão saber lidar com isso de forma benéfica se tiverem a orientação correta - dos pais ou de educadores. Afinal, como todo sentimento novo, elas desconhecerão aquilo que estão sentindo, sofrerão e, sob um impulso do próprio instinto de sobrevivência, poderão ter atitudes que a própria escola certamente vai condenar.
Acredito que as escolas deveriam inserir em sua programação de ensino uma disciplina voltada para o autoconhecimento. Uma disciplina que apresenta o ser humano muito além do corpo biológico. Uma disciplina que explique a essas crianças o que é isso que elas estão sentindo, o que é a raiva, o porquê da raiva e, principalmente, que a raiva não é pecado, nem errado de se sentir, pelo contrário: é algo normal e natural. As pessoas têm uma tendência absurda de reprimir certos sentimentos, a condenar as pessoas por senti-los, quando deveriam estar preocupadas em transformar aquele sentimento em algo bom. Assim como a raiva, a escola esclarecer também o amor, compaixão, ciúme e todas outras emoções. E o mais importante: sem julgar esses sentimentos. Quem sabe assim a Terra se torna um lugar melhor de se viver.
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