sonho de atemporalidade
Dessas vontades com idades, as minhas foram poucas. Apenas aos onze anos, quando passei a ter uma vontade absurda de ter treze. E depois, a vontade dos dezoito, para tirar carteira de motorista. Mas a partir de então, a vontade era doce, doce de infância. Vontade do tempo em que não se é besta e que não se pensa (a não ser na próxima brincadeira). Vontade da convivência que se vive. Vontade de não ter saudade.
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