Círculo vicioso. Giradas ininterruptas. Viradas e mais viradas --nunca de jogo ou de mesa. Perde-se muito perdendo a ponta da fita desse rolo que é a vida. Perde-se a conexão consigo mesmo. E o tempo usado para encontrá-la nunca é gasto. Nunca é desperdiçado. Afinal, o que é a vida senão o desafio diário de mantermos a ponta sempre visível? Façamos estratégias para conservá-la assim. E lancemos mão de técnicas para reencontrá-la, sempre. A internet dá sua contribuição (embora para rolos não tão complicados). Eis algumas formas de encontrar a ponta perdida. 1. Examine o rolo bem de perto. Ou: onde foi que perdemos e/ou deixamos que ultrapassassem o nosso limite? 2. Considere a possibilidade de a ponta não estar tão obviamente reta. Talvez não seja tão fácil assim identificar esse limite. Uma autorreflexão séria e uma conversa franca com o coração podem ser bem-vindas. 3. Passe as pontas dos dedos pelo rolo. Tenhamos tato. Mas que não sejamos tão sensíveis. Encaremos o problema
Numa sociedade em que cada vez mais se valoriza o ter em detrimento do ser, a educação é a oportunidade e talvez a última esperança de uma transformação real de toda a espécie humana. Mas não me refiro somente àquela educação que transporta da ignorância ao conhecimento. Defendo aqui algo muito maior que conhecimento. A sabedoria. Se é na escola que a gente aprende que o legal é ser inteligente, tirar boas notas, ter bons-modos, ser bem-sucedido, é nessa mesma escola que a gente aprende o que é a raiva, a inveja, o ciúme, a rejeição. No entanto, diferente daquele primeiro, essas últimas são lições que não se aprendem dentro de uma sala de aula. E se estamos falando de crianças, elas só vão saber lidar com isso de forma benéfica se tiverem a orientação correta - dos pais ou de educadores. Afinal, como todo sentimento novo, elas desconhecerão aquilo que estão sentindo, sofrerão e, sob um impulso do próprio instinto de sobrevivência, poderão ter atitudes que a própria escola certamente va
Algumas pessoas têm estado ocupadas demais. Ou preocupadas. Ou deprimidas. Para essas pessoas, o verbo é sempre provisório, mas a temperatura real, a mais devastadora. Porque elas continuam acreditando - e querendo acreditar - que o momento atual é fase e vai passar. E o estado, de tanto estar, torna-se. Em que estado você vive?
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