Dualidade
À revelia das ideias desses amantes, dos poetas mais delirantes, do Chico sempre brilhante. À revelia dos tristes e felizes, dos pobres e abastados. À revelia dos que ganharam e dos que perderam, dos corajosos e dos que têm medo. À revelia dos que esperam e dos que desesperam, dos eufóricos e melancólicos. À revelia da maresia, da fruta madura, do que perece e perdura. À revelia de tudo isso, o sol imperioso vai nascer de novo. E de novo e de novo e de novo. E em sua infinitude constância e justiça vai mudar tudo de novo.
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