Carrilhão
Sempre que as horas parecem se arrastar, lembro de uma antiga vizinha e seu carrilhão. Era uma senhora bem velhinha e solitária. O carrilhão tocava de quinze em quinze minutos, e sempre que tocava, parecia ressoar em seu coração. Sua feição ganhava um ânimo. Era como se o relógio despertasse alguma esperança lá dentro esquecida. Então ela dizia: que bom, já já é hora de dormir.
Comentários