"O amor é um processo de libertação permanente." Li esta frase hoje em um texto compartilhado no Facebook. Nada mais lindo para uma manhã chuvosa de segunda-feira. E nada mais verdadeiro para uma rede social.
Naqueles corredores minúsculos, às vezes cheio de flores novas ao chão ou de tempo quente em frente. Nesses dias, ela assiste, em cada passo, ao correr dos dias, das horas, dos minutos, dos segundos tão cansados e dispostos a correr atrás daqueles desejos tão presentes no futuro mas criados agora. É que praticar o agora faz efeito amanhã.
Numa sociedade em que cada vez mais se valoriza o ter em detrimento do ser, a educação é a oportunidade e talvez a última esperança de uma transformação real de toda a espécie humana. Mas não me refiro somente àquela educação que transporta da ignorância ao conhecimento. Defendo aqui algo muito maior que conhecimento. A sabedoria. Se é na escola que a gente aprende que o legal é ser inteligente, tirar boas notas, ter bons-modos, ser bem-sucedido, é nessa mesma escola que a gente aprende o que é a raiva, a inveja, o ciúme, a rejeição. No entanto, diferente daquele primeiro, essas últimas são lições que não se aprendem dentro de uma sala de aula. E se estamos falando de crianças, elas só vão saber lidar com isso de forma benéfica se tiverem a orientação correta - dos pais ou de educadores. Afinal, como todo sentimento novo, elas desconhecerão aquilo que estão sentindo, sofrerão e, sob um impulso do próprio instinto de sobrevivência, poderão ter atitudes que a própria escola certamente va...
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