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Mostrando postagens de junho, 2010

por um mundo sem fantoches

É libertador saber que não se pode controlar pessoas. E é libertador à medida que é aterrorizador não poder controlá-las. Quando você se dá conta disso, percebe o quanto é feliz por apenas fazer sua parte.

mude de estado

Algumas pessoas têm estado ocupadas demais. Ou preocupadas. Ou deprimidas. Para essas pessoas, o verbo é sempre provisório, mas a temperatura real, a mais devastadora. Porque elas continuam acreditando - e querendo acreditar - que o momento atual é fase e vai passar. E o estado, de tanto estar, torna-se. Em que estado você vive?

quantas vezes se corta o cordão umbilical?

Nascemos de uma ligação forte de afeto, provando o quanto somos todos um só, mas imediatamente somos separados, provando o quanto somos únicos. E essas provações não param por aí, continuam ao longo de nossa vida. No primeiro dia de escola estamos lá novamente: os pais, do lado de fora do muro chorando, e a criança, do lado de dentro, esperneando. O corte acontece no momento em que os pais entregam a criança à professora. E como dói! Depois, a entrega da filha ao genro. Mais um corte daqueles, e cuja dor não é privilégio apenas dos pais. (Tenha certeza de que os filhos também sentem muito.) Em todos os casos há dor. Mas o corte é preciso, senão infecciona.

desacelerando

Seu coração tem a velocidade dos seus pensamentos. E quanto mais longe seus pensamentos forem, mais rápido seu coração vai bater para alcançá-los. Onde mesmo você quer chegar assim?

faxina

Você não é detentor absoluto do poder de consumir coisas. Pois coisas também consomem você, e não ficam mais pobres. Pelo contrário, enriquecem ao custo da sua energia. Você enfraquece e elas ficam fortes. Portanto, jogue fora todas as coisas que consomem você. A isso estão incluídas pessoas. Jogue fora da sua vida. Assim, até o ar, mesmo em São Paulo, fica melhor.