o bem que vem de dentro

Daquelas velhas histórias que se contam em bancos de praça, escutei uma que me pareceu nova. Embora fossem ainda dez da manhã, o sol parecia desejar que o relógio marcasse meio-dia, de tão forte que surgia naquela manhã. E eu não me importei. Continuei ali sentada, esperando por nada. Prestando atenção apenas aonde a imaginação daquelas palavras me levariam. E foi lindo. Estive por alguns minutos bem longe de qualquer coisa que me tornasse o que eu não fosse. Por alguns minutos, fui eu, completamente eu, intensa, vívida, alegre, sem intervenções de preocupações, sem lembrar do que não se deve ser lembrado. E nesses minutos, eu estive bem. Muito bem. Talvez como poucas vezes me senti. Obrigada.

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