Tudo são distrações. Tudo. Há um cuidado, um sutil cuidado, para que você se mantenha assim, distraidamente na superfície, feito a criança que cessa o choro ao menor contato dos sentidos. Porque é proibido olhar, ouvir, tatear para dentro. No entanto, veja. Não há como deixar de ser essa criança. Temos de sê-la. Mas apenas quando ela chora incansavelmente, porque intimamente sabe que o buraco no peito, só o colo acolhedor da mãe pode tapar. Sim, é permitida sim a entrada de entranhas. Dizer não a tudo o que é miseravelmente efêmero e barato é a chave.