textos do tamanho da sua paciência

A noite é uma criança. Pode chorar. Foto: Thiago Ventura ( https://www.flickr.com/photos/thiagoventura )

Quando eu gosto, gosto com gosto.

Alguns corações têm mãos. Mãos de tesoura. Só sabem escrever rasgando o verbo, despedaçando outros corações.

Eu não sei o que você está fazendo agora que ainda não me procurou. Eu não sei o que você fez ontem que ainda não me procurou. Mas mantenho seu presente dentro da caixa. Mantenho também algumas coisas que você deixou. A escova de dentes no armário do banheiro. E a minha vontade de você. Eu não sei o que você anda fazendo que ainda não me procurou. Te espero. E espero. Que não seja tarde demais.

Que o seu amor floresça. E a gente aconteça. Foto: Thiago Ventura ( https://www.flickr.com/photos/thiagoventura )

Não se pode ter dois céus. Tudo é escolha. E não há garantias que dessas escolhas sairemos ilesos, sem dor, sem tristezas. Mas podemos sair em paz. Com o coração em paz. Em harmonia com a nossa verdade. Em equilíbrio com o nosso amor-próprio. Certos de que não fizemos mal para ninguém. Nem para nós mesmos. Foto: Thiago Ventura ( https://www.flickr.com/photos/thiagoventura )

De repente, não mais que de repente, você ficou ausente. E a ausência, a gente sabe, sempre quebra alguma coisa.