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Mostrando postagens de agosto, 2015

Por dias com mais equilíbrio

Deixo as tempestades para a Cantareira. De escura e fria basta a vida. Além disso, o meu copo já está cheio. Procuro mantê-lo assim, metade sempre cheia. Nunca vazia. É para que não haja mesmo espaço para mais tempestades. Da outra metade do copo, seca e vazia, faço meu respiro. Um fôlego para brindar uma vida com mais leveza, sem torrentes.

Espertamente

O sofá da mente é o divã. O divã daquele que te ouve, o qual não necessariamente é o psicanalista. Pode ser o travesseiro. Pode ser a manicure. Pode ser qualquer pessoa ou coisa que te faça esgotar as palavras. Que te escute, escute, escute, repetidamente, até curar o coração. Que, espertamente, desperta a mente.

Proibida a entrada de estranhos

Revisitar um lugar há tanto tempo habitado - por você mesmo. Um lugar que ainda é seu e continuará sendo até quando você bem entender. O que você é em um lugar assim, seu, mas há tanto tempo inabitado? Visita? Não. O coração se sente em casa. Acolhido de volta.